Senhores familiares,
Sei que muitos podem ter lido e achado legal ter o direito de tirar a cidadania, e pensaram que algum dia tirarão quando for necessário.
Mas as leis mudam, e apesar de eu achar que não vai ser de uma hora pra outra, é bom correrem atrás quem realmente está interessado.
Só para resumir, o que eles querem que agora para se tornar cidadão italiano, além de ter o direito terá que fazer um teste de conhecimento da língua italiana, cultura, geografia e história.
Algumas notícias que pipocaram neste ano.
Mudança na LEI da Cidadania por direito de SANGUE
Quarta-feira, 02 de julho de 2008, 12h37Governo italiano enfrenta reações ao propor mudança na lei da cidadania por direito de sangue© Desiderio Peron - Insieme / Asib Lei que concede a cidadania por direito de sangue “é uma grande oportunidade para a internacionalização da Itália”, afirma o deputado Fabio Porta.u CURITIBA – PR – A proposta de colocar entraves na obtenção do reconhecimento da cidadania italiana por direito de sangue volta à tona, agora, com o início do “mutirão da cidadania” em quatro Países da América do Sul e com a visita ao Brasil e à Argentina do subsecretário Alfredo Mantica, do Ministério das Relações Exteriores do governo italiano, que tem a competência para os italianos no mundo.Mantica, que amanhã (03.07.2008) chega a São Paulo, repetiu na Argentina, onde iniciou sua viagem à América do Sul, que é favorável à exigência de pré-requisitos para os interessados no reconhecimento da cidadania italiana. Pela legislação italiana em vigor, todo descendente de italiano, italiano é, em todo o mundo e sem pré-requisitos ou restrições, desde que prove a ascendência. A matéria publicada pela BBC Brasil, com a assinatura de Assimina Vlahou, é transcrita, na íntegra, abaixo.http://www.insieme.com.br/portal/conteudo.php?sid=187&cid=1960&parent=192
Uma das exigências aventadas seria o conhecimento da língua italiana, além de noções até aqui não bem explicadas sobre a Constituição italiana. Alguns falam também em noções de geografia e de história. O objetivo seria, conforme admite Mantica, evitar o uso instrumental da cidadania italiana, isto é, os que buscam o reconhecimento desse direito apenas para ir aos Estados Unidos ou outros países, mesmo da Europa.O tema, já abordado por Insieme em diversas oportunidades, volta assim a preocupar milhares de ítalo-brasileiros interessados na cidadania italiana. No Brasil, vivem cerca de 30 milhões de ítalo-descendentes e apenas cerca de 300 mil conseguiram obter o reconhecimento junto aos consulados, onde mais de 500 mil pedidos aguardam processamento. Com o crescimento da demanda, nos últimos anos, alguns consulados, como o de Curitiba, ficaram fechados ao recebimento de novas solicitações. A alegação sempre foi a de que há falta de estrutura e de pessoal. O “mutirão da cidadania” anunciado no final do governo Prodi, depois da aprovação de recursos orçamentários específicos, prevê uma estrutura capaz de – segundo se anunciou – limpar as gavetas dos processos existentes dentro do prazo de dois anos, ou dois anos e meio. Além do Brasil, o mutirão envolve consulados da Argentina, Uruguai e Venezuela, onde mais de um milhão de pedidos aguardam processamento.
Cidadania italiana: descendentes vêem com apreensão mudança na legislação 04/06/2008A matéria publicada na edição 2016 Revista Veja, intitulada “Não per tutti - Atenção, descendentes de imigrantes: a Itália estuda limitar a concessão de sua cidadania”, de autoria do jornalista Victor De Martino, gerou apreensão em muitos descendentes de italianos, que reúnem documentos para obter a cidadania italiana. O texto trata, com destaque, sobre a proposta de restrição da cidadania italiana à primeira e à segunda geração, apresentada no âmbito das mudanças na Lei n. 91, de 05/02/1992, que atualmente rege os direitos da cidadania na Itália – emendas que deverão ser votadas entre os meses de setembro e outubro no Parlamento italiano.Segundo a matéria publicada por Veja, a Itália deve restringir a concessão da cidadania ainda em 2007, atendendo pressão da União Européia. A razão da cobrança do bloco europeu seria o fato do país possuir uma legislação “muito flexível”, o que estaria causando “vantagens para seus descendentes”, em detrimento daqueles dos países vizinhos. Diferente da França e da Espanha, na Itália a cidadania “é estendida a todos os descendentes de italianos por parte de pai. Tanto faz se são filhos, netos ou têm parentesco mais distante” – comenta a matéria.Ao concluir, o texto de Veja faz referência aos 760.000 processos de cidadania em análise na Itália, sendo que desses 500.000 são de brasileiros – o que estaria causando a sobrecarga de trabalho nos consulados e cartórios. Pontos que não foram abordados na matéria e que mereceriam ser mencionados no texto:- A história dos emigrantes italianos, da forma como eles foram praticamente banidos de seu país de origem – em vista da fome e da miséria a que estavam submetidos.http://www.italiaoggi.com.br/migrazioni/noticias/migra_20070727a.htm
sexta-feira, 4 de julho de 2008
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